A descoberta, uma das mais importantes da história do Egito, pode lançar nova luz sobre a vida e o reinado de um dos faraós mais famosos de todos os tempos.
Em uma descoberta que chamou a atenção do mundo todo, arqueólogos egípcios e alemães encontraram uma enorme estátua de oito metros de altura submersa em águas subterrâneas em uma favela do Cairo. A estátua, que acredita-se ser do faraó Ramsés II, que governou o Egito no século XIII a.C., é uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história do país.
A descoberta foi feita em março de 2017, perto das ruínas do templo de Ramsés II na antiga cidade de Heliópolis, localizada na parte oriental do atual Cairo. A estátua, feita de quartzito, está em um estado de conservação surpreendente, com apenas algumas pequenas rachaduras.
A estátua retrata Ramsés II em pé, vestindo um manto real e segurando um cajado em uma mão e um cetro na outra. O faraó tem uma expressão séria e imponente, com o rosto adornado com uma barba postiça e uma coroa de penas.
Os arqueólogos acreditam que a estátua foi originalmente erguida em um templo dedicado a Ramsés II. No entanto, a estátua foi derrubada e quebrada em pedaços durante uma revolta popular que ocorreu no Egito no século XIV a.C.
A estátua foi encontrada em uma área que foi inundada por águas subterrâneas nos últimos anos. Os arqueólogos acreditam que a estátua permaneceu escondida por milênios, até que foi descoberta por acaso durante uma escavação.
Ramessés II, o Grande ou Ramsés II, foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C., tendo tido um dos mais prestigiosos reinados da história egípcia, nos aspetos econômico, administrativo, cultural e militar. Teve também um dos mais longos reinados da história egípcia, governando a nação por 66 anos. Houve 11 soberanos com o nome Ramsés no reino do Egito, mas somente a ele foi atribuído o epíteto de "o Grande".
Durante sua juventude, o ainda príncipe Ramsés foi treinado no exército, o que mais tarde faria com que o mesmo se tornasse um reconhecido líder militar. Com a idade de 24 anos, Ramsés II ascendeu ao trono. Na primeira instância de seu reinado, esteve focado em manobras militares, proporcionou aos exércitos maior importância, sendo bem treinados e melhor tratados, como também foram feitas construções de fortificações nas fronteiras egípcias que ajudavam na movimentação das tropas e garantia segurança e proteção ao Egito. Além das conquistas militares, o que também fez com que Ramsés II fosse conhecido como “o Grande” foi a prosperidade de seu reinado onde, por exemplo, houve a construção de enormes templos.
Sua múmia, preservada no Museu Egípcio no Cairo, é a de um homem já idoso com um rosto longo e estreito, nariz proeminente e maxilar maciço. O reinado de conquistas e prosperidades de Ramsés II, o Grande, foi o último pico de poder do reino egípcio. Após sua morte o Egito conseguiu manter sua soberania. Ele foi um líder notável, exímio militar e administrador competente e fez com que o país fosse próspero em seu reinado. Alguns de seus feitos, no entanto, certamente devem ser levados para o seu estilo de publicidade, seu nome e seus registros de batalhas que foram encontrados em todo o Egito e na Núbia.
A descoberta da Antiga estátua perdida do faraó Ramsés II encontrada no Cairo, Egito foi recebida com grande entusiasmo pelo mundo todo. O ministro de Antiguidades do Egito, Khaled al-Anani, chamou a descoberta de "uma das mais importantes da história do Egito".
Alguns especialistas acreditam que a estátua pode fornecer novas informações sobre a vida pessoal de Ramsés II. Por exemplo, a estátua pode mostrar que Ramsés II tinha uma barba postiça, o que não era comum para faraós.
A descoberta da estátua de Ramsés II é um lembrete de que a história do Egito está cheia de tesouros escondidos. Com o tempo, os arqueólogos podem descobrir ainda mais sobre essa civilização antiga e fascinante.
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