Mistérios do Barco Solar de Quéops: Uma Jornada Milenar Através do Tempo
- multiversobycassi

- 23 de jun.
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No coração de Gizé, nas sombras imponentes da Grande Pirâmide, jaz um dos mais extraordinários testemunhos da engenharia e da crença egípcia antiga: o Barco de Quéops.

Descoberto em 1954, esta embarcação solar desmantelada, com cerca de 43 metros de comprimento, não é apenas um feito de carpintaria, mas um portal para a compreensão da complexa visão de mundo dos faraós.
O barco, feito de madeira de cedro do Líbano, foi encontrado em uma fossa selada ao lado da pirâmide de Quéops, o faraó para quem a Grande Pirâmide foi construída. Mais do que um simples transporte, ele era um barco solar, concebido para levar a alma de Quéops em sua jornada pós-vida, acompanhando o deus-sol Rá em sua travessia diária pelo céu. Acredita-se que era um meio para o faraó se unir aos deuses e garantir a continuidade do ciclo cósmico.
A precisão com que o barco foi construído, sem o uso de pregos ou rebites metálicos – as peças eram unidas por cordas e cavilhas de madeira –, é um testemunho da avançada habilidade técnica dos egípcios há mais de 4.500 anos. Sua remontagem meticulosa, que levou mais de uma década, revelou uma obra-prima de design e funcionalidade.

Atualmente exposto no Grande Museu Egípcio, o Barco de Quéops não é apenas uma peça de museu; é um símbolo da crença na eternidade, da mestria artesanal de um povo e da profunda conexão entre a vida terrena e o cosmos para os antigos egípcios. Ele continua a navegar, silenciosamente, através dos milênios, contando a história de um faraó e de uma civilização que desafiou o tempo.
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