Quíron na mitologia grega, era um centauro, considerado superior por seus próprios pais. Ao contrário do resto dos centauros que, como os sátiros, eram notórios por serem bebedores contumazes e indisciplinados, delinquentes sem cultura e propensos à violência quando ébrios, Quíron era inteligente, civilizado e bondoso, e célebre por seu conhecimento e habilidade com a medicina.
Talvez você já tenha se perguntado o que é aquele símbolo parecendo a letra K no seu mapa astral. É o símbolo de Quíron, ou Kiron ou ainda Chíron, asteroide que orbita entre Saturno e Urano. Na mitologia, é um centauro com grande sabedoria e poder de cura.
Quiron, Kiron ou ainda Chíron, asteroide que orbita entre Saturno e Urano e que foi descoberto em 1977, pelo astrônomo americano Thomas Kowal.
Na mitologia, é o rei dos centauros e se destaca por sua sabedoria, seus conhecimentos sobre medicina e seu grande poder de cura. A triste ironia é que é incapaz de curar a si mesmo. Quíron é atingido por uma flecha disparada por acidente por Hércules, mas, como recebeu dos deuses o dom da imortalidade, não morre, mas sua ferida jamais cicatriza.
Na astrologia, Quíron ainda é pouco utilizado, já que seu significado ainda não foi totalmente assimilado e sua manifestação ainda não foi devidamente estudada. De qualquer forma, a casa em que Quíron está localizado no mapa indica uma área na qual a pessoa se sente permanentemente ferida. Ao mesmo tempo, é área onde ela possui talentos e habilidades que nem sabe que tem, com os quais pode ajudar os outros, mas não a si mesma.
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Se você sabe em qual casa se localiza Quíron em seu mapa, pode exercitar a interpretação com base neste conteúdo.
Quíron na Casa 1: a pessoa busca se conhecer, mas não se encontra, tem pouca vontade própria e só se empenha quando age em prol dos outros. Pode até achar que não tem merecimento e passar a agir de forma inconsequente e cruel consigo mesma.
Quíron na Casa 2: a pessoa pode até ser generosa, mas tem baixa autoestima e não dá valor ao que tem. Busca estabilidade financeira e prazeres sensoriais, mas, mesmo quando os alcança, não se sente plenamente realizada.
Quíron na Casa 3: a pessoa pode ter dificuldade para se comunicar, para expressar suas ideias e acreditar em si mesma. Tem muita necessidade de entender as coisas, mas, como absorve as informações de forma indiscriminada e quase obsessiva, acaba se sentindo confusa e insegura.
Quíron na Casa 4: a pessoa pode ter tido uma infância emocionalmente difícil, por algum trauma ou por outros motivos, desenvolvendo bloqueios emocionais que a impeçam de expressar plenamente e trocar afeto com os parentes em geral e com os pais em especial. Também pode ter dificuldade para sublimar experiências negativas do passado, formar uma família ou se sentir desconfortável quando está em casa.
Quíron na Casa 5: a pessoa pode desenvolver dificuldade para expressar sua criatividade, para se relacionar com os parceiros e explorar o que a vida amorosa pode oferecer. Também pode ter dificuldade para relaxar e se divertir, passando uma imagem de alguém frio e distante. Além disso, a ideia de ter filhos pode lhe parecer assustadora e, caso os tenha, poderá ter complicações com eles.
Quíron na Casa 6: a pessoa pode ter problemas de autocontrole, ora sendo excessivamente rígida e metódica, ora sendo demasiadamente compassiva ou autoindulgente, principalmente no que se refere aos cuidados com a saúde. Também pode sentir que seu esforço cotidiano não é recompensado, que seu trabalho não rende ou não é reconhecido.
Quíron na Casa 7: a pessoa pode se sentir isolada e constantemente insegura em relação às relações pessoais. Como acredita que a troca afetiva é perigosa, ela busca alguém que preencha os requisitos de um parceiro ideal, que, na vida real, tem poucas chances de encontrar. Também pode acontecer de a pessoa atrair justamente o oposto do que deseja, mas, mesmo que o parceiro lhe pareça inadequado, não conseguir cortar os vínculos, reforçando assim o conflito entre sua necessidade de se entregar e sua necessidade de se resguardar afetivamente.
Quíron na Casa 8: a pessoa pode ter sofrido grandes perdas, enfrentado desafios, e períodos de isolamento durante a vida, o que talvez tenha abalado sua autoconfiança. Para compensar sua insegurança, ela pode desenvolver mecanismos inconscientes de controlar as pessoas pelas quais sente desejo ou com as quais se relaciona, talvez recorrendo a métodos pouco elogiáveis, como manipulação, por exemplo. Também pode desenvolver comportamento radical e autodestrutivo.
Quíron na Casa 9: Talvez a pessoa tenha de viver o conflito entre as convicções e valores filosóficos e religiosos herdados e aqueles adquiridos ao longo da vida. Caso ela não consiga equacionar tal conflito, pode desenvolver tendência ao pessimismo e problemas como bloqueios, oscilações de humor e falta de confiança crônica.
Quíron na Casa 10: a pessoa pode necessitar muito ser reconhecida por ter atingido os seus objetivos, mas pode não ter a força de vontade necessária para alcançá-los e se cobrar e se culpar implacavelmente por isso. Paradoxalmente, caso atinja a posição que almeja, talvez seja acometida por um forte sentimento de opressão, o que não a impede de estimular os outros a batalhar pelo que desejam. Também pode ocorrer de a pessoa ter tido problemas com pais, autoritários, incapazes ou ausentes, causando sequelas emocionais que dificilmente serão superadas.
Quíron na Casa 11: a pessoa pode ter dificuldade em aceitar as convenções ou se adaptar às regras de convivência social. Outra possibilidade é ocorrer justamente o contrário, ou seja, os paradigmas sociais e as opiniões alheias podem exercer tamanha influência sobre a pessoa que ela não consegue expressar livremente suas próprias ideias. Tal descompasso pode provocar descompassos em vários setores de sua vida, gerando comportamento egocêntrico e dificuldade em se relacionar com grupos ou com pessoas que pensam diferente dela.
Quíron na Casa 12: a pessoa pode ser acometida por um constante e indefinido sentimento de culpa e por um medo irracional de assumir responsabilidades e compromissos. Assim, ela pode desenvolver um mecanismo de fuga e sabotar inconscientemente vínculos e relacionamentos pessoais. Além disso, a pessoa pode também se sentir insegura e adotar um comportamento instável e imprevisível, ora se mostrando solidária e até se sacrificando pelo outro, ora se mostrando indiferente e ignorando as necessidades a angústias alheias.
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