Pesquisadores da Universidade de Utah analisaram como fenômenos ambientais afetam a visibilidade do céu e apontaram quais as regiões do país mais prováveis de se avistar um Objeto Voador Não Identificado UAPs, nova sigla para o bem conhecido OVNIs.
Um estudo da Universidade de Utah (Estados Unidos) publicado no periódico científico Scientific Reports indica quais são os locais mais prováveis, nos Estados Unidos, de se avistar os Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs, na sigla em inglês para a antiga sigla OVNIs), antes conhecidos como Objetos Voadores Não Identificados.
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Os pesquisadores analisaram 98.724 postos de observação cadastrados no Centro de Informação Nacional de UFO (NUFORC) entre 2001 e 2020. Para realizar o levantamento, os cientistas levaram em consideração a quantidade de UFOs reportados nas últimas décadas.
Além disso, levaram em conta dois fatores: as condições que afetam a visibilidade do céu em cada local analisado, como poluição e nuvens; e a probabilidade de ver algo no céu daquele ponto específico, como a distância de aeroportos e bases militares. "A ideia é que você tem mais chances de ver algo que não consegue explicar se conseguir primeiramente ver coisas no céu", afirmou o geógrafo Richard Medina, primeiro autor do estudo.
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O resultado encontrado por eles foi que a costa Oeste dos Estados Unidos, em especial os estados de Washington, Nevada e Novo México, são os locais mais prováveis para o observação de objetos não identificados. "O Oeste possui uma relação histórica com os UFOs. A área 51 é em Nevada, o caso Roswell, no Novo México e aqui em Utah temos o Rancho Skinwalker. Ainda, [o Oeste] possui uma vasta comunidade ao ar livre, que circula por áreas públicas durante o ano. As pessoas ficam fora de casa olhando para o céu", completou Medina.
Em seu estudo, os pesquisadores não tentam descobrir o que as pessoas estão vendo, mas sim a probabilidade de verem mais vezes esses fenômenos. "O estigma atribuído a esta área de investigação, se for explorada cientificamente, deveria acabar. Permanece a questão do que se tratam essas observações. Uma análise mais aprofundada das regiões onde o modelo tem um desempenho fraco, das tendências temporais e dos pormenores de cada observação relatada pode ajudar a esclarecer melhor esta questão", afirma o estudo.
"Ao examinar a distribuição espacial dos relatos de observação de UFOs e a forma como se relacionam com o ambiente local, esperamos fornecer algum contexto geográfico que possa ajudar a resolver ou a compreender esses relatos, tanto do público quanto dos militares", finaliza Simon Brewer, co-autor do artigo.
No Brasil, infelizmente ainda ninguém fez essa pesquisa.
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